Mazin tocou em vários festivais do Brasil, no Estados Unidos e recentemente na Europa
Júlia Beatriz
Mazin Silva, guitarrista blumenauense, começou sua história na música desde cedo. Por influência da família, que já tocava em bailes, começou a tocar violão com oito anos de idade. Aos 12 anos veio o amor pela guitarra e a primeira experiência profissional um ano depois, quando tocou em um baile durante toda noite.
O guitarrista sempre buscou se aprimorar na música, tocando em várias bandas na região. Com 20 anos, já era pai e casado, mudando-se para o Paraná, onde teve seu primeiro contato com a música instrumental. “A música instrumental, jazz, sempre me desafiou e me motivou a estudar cada vez mais. Porque as populares é mais de tocar e isso, às vezes, me incomoda. Porque você já sabe fazer muito fácil e eu gosto de desafios. Depois que eu fui pra Cascavel, comecei a ter muito mais contato com esse meio instrumental”, relata.

Foto: Marcelo Hasse
Depois do seu contato com a música instrumental, Mazin começou a expandir seus horizontes. Tocou em vários festivais do Brasil, no Estados Unidos e recentemente na Europa. “Sou patrocinado pela maior marca de guitarra do Brasil. Recebo instrumentos deles para representar. Comecei a gravar meus trabalhos também, meus CDs instrumentais. Tenho cinco músicas autorais”, conta.
Fazendo em média de 12 a 15 shows por mês, o guitarrista, além de ter seu trabalho autoral, acompanha várias artistas da região e do Brasil, além de bandas para tocar em shows particulares e pubs, trabalhando em diversos segmentos da música. “Uma dica que eu dou para quem quer seguir na música: primeira coisa, você tem que gostar do que faz. Ame aquilo, faça bem feito, tenha disciplina e não tenha preguiça. Se dedicar, aprimorar, estudar diariamente muitas horas, sem suar não tem vitória. Nós temos que cuidar dos detalhes que são importantes”, aconselha.